Alternativa da crise: economia criativa

Muito se fala do atual estado da economia brasileira, que apresenta inflação alta e retração do PIB (Produto Interno Bruto), gerando a falta de crescimento. Apesar do panorama não ser favorável, devemos ter em mente que a economia mundial é cíclica, ou seja, é natural que apresente momentos de crescimento acelerado e momentos de retração. Neste cenário, é importante ressaltar a relevância da economia criativa.

Muito mais que pessimismo, este conhecimento é importante pois nos motiva a crescer, conhecer novos horizontes e nos preparar para momentos difíceis. Por isso, o maior exemplo de como esses ciclos econômicos são fundamentais é, sem nenhuma dúvida, a economia criativa. 

O conceito de economia criativa

Como trata-se de um ramo econômico relativamente novo,  ainda não há uma definição aceita universalmente para o conceito. No entanto, a mais difundida é a de John Howkins. Segundo ele, a economia criativa é o conjunto de negócios que tem no capital intelectual seu maior bem, seja em termos de criação, produção  ou distribuição de bens.

De acordo com essa mesma linha de raciocínio, o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas), traz sua definição para economia criativa:

 “São modelos de negócio ou gestão que se originam em atividades, produtos ou serviços desenvolvidos a partir do conhecimento, criatividade ou capital intelectual de indivíduos com vistas à geração de trabalho e renda.”.

Das definições acima, podemos deduzir que criatividade e inovação são elementos-chave para negócios em economia criativa.

Inovação e crise

Possuir um negócio altamente inovador e pautado na economia criativa é benéfico para o empresário. Além disso, traz resultados positivos para a sociedade e o governo, para a economia e demais envolvidos. Por isso, relacionamos aqui três motivos principais que fazem da economia um bom negócio. Veja a seguir quais são.

Motivo 1 – Inovar

Os negócios em economia criativa são pautados pela inovação, que é um conceito-chave no mercado atual. Dessa forma, sempre há demanda para negócios inovadores, trazendo lucros para empresários e clientes. Isso contribui para o aquecimento da economia e faz com que a crise seja amenizada.

Motivo 2 – Cumprir seu papel social

É preciso ressaltar o papel social que muitas empresas  desempenham. Como exemplo, podemos citar as empresas voltadas à educação. Elas, a partir de novas tecnologias, promovem novas (e interessantes) maneiras de ensinar/aprender, elevando o nível de instrução da população.

Outro exemplo são as startups voltadas para o campo. Estas contribuem para o aumento da produção agrícola e minimizam possíveis danos causados por eventos climático. Estas ações são fundamentais e contribuem para resolver a crise global de abastecimento de alimentos. 

Não menos importantes, são os exemplos de empresas voltadas à moda e à arquitetura. Estas inovam utilizando materiais sustentáveis, mais duráveis e locais. Dessa forma, além de contribuir para menores impactos ao meio ambiente, ela ajuda no desenvolvimento das comunidades locais.

Motivo 3 – Agregar valor a produtos e serviços

O último e terceiro motivo está no valor agregado aos produtos e serviços advindos da economia criativa. Como o capital humano é parte fundamental em todas as etapas, do planejamento à distribuição, é natural que o valor de mercado dos produtos e serviços produzidos sejam mais elevado.

Por todos os motivos acima, a economia criativa pode ser uma ótima alternativa para todos em tempos de crise. Portanto, vale a pena tentar!

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